terça-feira, 19 de outubro de 2010

Domingo

Amou-me as poucas, de um amor sem corpos nem bocas.
Amou-me com olhos e mãos.
De sorrisos e lágrimas, de asas e pés no chão.
Amou-me de momento, inteiro.
Amou-me de um para sempre passageiro.
Amou-me simples, terno
No tempo de ontem, eterno.
Na canção e no abraço, nas unhas desenhando um laço.
De hoje em diante e não mais na semana que vem,
De amar até morrer e só quando convém...

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