segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cats


Ontem o dia começou cedo, apesar de ser domingo acordei as 7:15 com o alarme do meu celular "Go to Cats"; eu teria que estar na praça do Palácio do Café as 8 horas, porém, como sempre eu me atrasei e devo ter chego lá umas 8:15, cinco minutos depois da Renata (minha companheira de todas as horas, também atrasada, que amo demais) e depois de já terem ligado em casa me procurando. Eu sei, não tenho jeito. E a tendência é piorar ! kkkkkkkk
No caminho até São Paulo colocaram um DVD pra gente ver "O Som do Coração", eu já tinha visto esse filme, veria de novo, é lindo demais, amo música e tals, mas detalhe: Tava sem áudio, então coloquei o fone de ouvido e tentei dormir, assim como a Rêe. Ambas tentamos mas não deu em nada, foi em vão.
Paramos em um restaurante na estrada, Graal, pra tomar café da manhã, mas eu já tinha feito a festa com umas comidinhas no ônibus e minha companheira estava confusa sobre "comer ou não comer", eis a questão. Acabamos não comendo, mas veleu super a pena parar lá, o lugar é lindo demais, tinha um jardim com laguinhos cheios de carpas, carros antigos, a atendente vestida estilo anos 60, a decoração incluía fotos da Marilyn Monroe, Elvis, Stones, entre outros e tudo isso tinha como trilha sonora o rock'n roll. Adoooro!
Prosseguindo viagem chegamos a capital perto da hora do almoço, depois de todo o dilema da noite anterior sobre qual roupa vestir (não tinhamos ideia de como estaria o clima), passamos calor! Descemos no shopping Morumbi para um pesseio e o almoço . Lá, eu e Renata também contamos com a presença da minha tia Eliane, minha prima Júlia e uma amiga de família, a Dirce. Depois de almoçar, ver muitas vitrines com tudo aquilo que não precisamos para sermos felizes e rir muito com histórias de banheiro feminino seguimos para o Teatro Abril, para ver "Cats", o tão esperado espetáculo.
Eu sempre amo musicais e com esse não poderia ser diferente. EU AMEI! Ver todos aqueles gatinhos dançando, me deu saudade das aulas de balé (pretendo voltar a frequentá-las). Impossível chamar o elenco de 'atores', 'bailarinos' ou 'cantores'; o figurino, a maquiagem, a interpretação... tudo os tornavam gatos perfeitos. Eu simplesmente deixei de ver profissionais e vi Cats *----*. Sem contar que o Teatro Abril também e lindo !
Apesar do ar meio irrespirável pela grande quantidade de nicotina dos cigarros de um casal de senhores, eu suspirava, enquanto esperava a galera na porta do Teatro.
Na volta, travamos outra batalha contra a insônia, ela venceu de novo. Isso porque teve uma grande ajuda, o pneu do bus estourou! x: Dá pra acreditar? Estavamos quase dormindo, loucas pra chegar em casa, contar tudo para os pais e irmãs, tomar banho, não comer (tinha me empanturrado com legumes no almoço e a Rêe com um Mc Donald's) e dormir profundamente; mas não, a gente passou a viajar a 30 km/h e paravamos em todas as moitas que se mexiam (nas que não se mexiam também ¬¬') para tentar achar um borracheiro.
Depois de vários quilômetros, acabamos parando aqui do lado de Pinhal, na cidade vizinha e fomos todos despejados do ônibus pra esperar o pneu novo numa calçada qualquer... Se estavamos estressadas? Não, na verdade estavamos BEM estressadas, mas pessoas felizes não se deixam abalar facilmente, ainda mais depois de um dia de cultura. Sentamos na calçada suja e cantamos "Fresno"; não gosto de frases feitas mas eu tive que dizer: Quem canta seus males espanta!
Dopadas de sono, meio chapadas, cantando muito e falando bobagens sadias, não demou e a gente já tava cada qual em seu lar, não tem problema que já era a madrugada do dia seguinte, a madrugada de hoje (:
Apesar de tudo, o dia foi perfeito. Se o pneu não tivesse estourado não teriamos sentado naquela calçada desconhecida e rido muito, talvez nossa viagem para assistir "Cats" não teria sido TÃO inesquecível como foi... Nada estraga um dia desses.

De lembraça ficam as fotos, que assim que eu pegar com a Rêe posto aqui, e esse texto.

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E aí estão as fotos:

Renata, Júlia e eu; porta principal do Shopping Morumbi

Eu e Renata, no Teatro Abril; suspirando depois do espetáculo


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