As nossas mãos se entrelaçam em dedos firmes. Os sorrisos de canto de boca não são de propósito, são a gota de um sentimento bom que tinha de transbordar por qualquer brechinha que fosse. Afinal os olhos estão fechados e deles não sai nem entra coisa alguma, há uma imagem congelada na retina. Apesar do calor que deixa a pálpebra vermelha, o resto todo é azul. Os olhos são azuis, não os nossos que são cor das coisas sólidas, cor-de-terra, cor-de-lembrança. Refletidos no espelho um é do outro e o outro é de um.
Os olhos que nunca mais te viram, cheios de água salgada, de água do mar, esses sim são azuis e pintam uma aquarela linda de céu e areia, de eu e você.
As mãos, os sorrisos, os olhos, a areia, o céu, o mar, eu e você. Juntos de novo e pela última vez congelados no calor da praia pelos lápis que sabem de cor. Pelos meus lápis-de-cor.
Sabe... Um texto ele pode ser visto e interpretado de tantas formas.
ResponderExcluirA primeira parte eu imaginei os dois na cama depois de uma noite de amor. rsrs
O sorriso espontâneo e bobo... As mãos entrelaçadas, os olhos congelados.
Os olhos que nunca mais viram, bom.. tristes olhos solitários e nostálgicos.
Lindo lindo, adorei.
Desculpe-me pela interpretação talvez infame demais.
Tô te seguindo tá? Adorei o blog, Parabéns!
fantástico!
ResponderExcluirA cena gravada da memória, reproduzida num desenho pelas cores e depois interpretada pelas palavras. Gostei.
ResponderExcluirAbraços, Má.
_____________
http://www.odeavida.blogspot.com/
obg a todas ((:
ResponderExcluir